CE 134
posto de correio n° 18
(Praça Duque da Terceira, n°3)
Os postos de correio surgiram com a reorganização dos serviços telégrafo-postais, cujas bases foram superiormente autorizadas e reguladas por Carta de Lei do Ministério das Obras Públicas de 21 de Junho de 1900, publicada no Diário do Governo n° 138, do dia 23 do mesmo mês e ano.
Os serviços postais prestados por estes agentes limitavam-se apenas, pelo menos no período monárquico, à venda de selos postais e à aceitação e manipulação de correspondência registada, estando sinalizados com placas de ferro esmaltado, vermelhas, afixadas no exterior dos estabelecimentos.
Os postos de correio de Lisboa foram dotados de carimbos próprios: marcas do dia e de registo. As primeiras marcas do dia são de desenho específico e do tipo 1880 surgindo, mais tarde, com outros esqueletos. Existem também diversas marcas de registo.
A correspondência registada, depois de aceite e processada (o número de registo seguia a ordem sequencial do movimento anual) era reencaminhada em expedições bidiárias, em malas fechadas, para a estação central do Terreiro do Paço.
Não sabemos se foram efectivamente criados postos de correio noutras cidades para além de Lisboa e Porto. Presume-se que não e, no Porto, estes postos não estavam providos com marcas de dia próprias, obliterando as franquias dos objectos postais com marcas do dia de registo. Dispuseram de marcas de registo.
Fontes:
- Collecção Official de Legislação Portugueza. Anno de 1900. Lisboa: Imprensa Nacional. 1901
- LOPES JÚNIOR, João José Lopes. Guia Postal para uso do commercio e de todos os estabelecimentos e repartições publicas do continente do reino, ilhas e ultramar. 4ª ed. - Lisboa: Typ. do Commercio. 1909
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