Continuando com a apresentação de objectos postais com selos desta emissão, colocamos a imagem de um sobrescrito com porte simples de impressos ($32), circulado em 5 de Junho de 1929, endereçado a um comerciante e editor filatélico. Batida na frente do sobrescrito, a marca publicitária sem cercadura leva-nos a concluir que foram produzidas pelo menos duas marcas (uma nos correios e outra no museu?) tendo os correios associado uma delas à marca do dia para uma impressão simultânea numa única batida (flâmula manual?), agilizando assim o processo de obliteração/marcação da correspondência.
E agora, a imagem de um Inteiro Postal (OM 74a) retirado do artigo da autoria de João Teixeira da Mota, publicado no boletim n° 325 do Clube Filatélico de Portugal, de Janeiro/Março 1984.
Trata-se de um
IP com selos adicionais das emissões Ceres de Londres (1926), com sobrecarga
REVALIDADO (1929) e da Madeira (ano?), remetido pela Biblioteca Municipal do
Funchal, em 6 de Novembro de 1929.
O facial total da
franquia perfaz o valor de 1$00 e, nesta data, para esta classe de
correspondência e destino, o porte adequado era de $96.
Alguns aspectos a
reter desta peça:
- A entidade remetente;
- A presença de um único selo ($03) da
emissão da Madeira;
- Os
selos das emissões de Portugal foram obliterados com o carimbo
ordinário do Funchal e, o da Madeira, anulado com a marca publicitária
criada para esta emissão.
Numa leitura simples, somos levados a concluir que a peça apresenta um excesso de porte ($01) e
que o selo da Madeira, utilizado fora do período legal de circulação, foi aplicado como "vinheta" sendo marcado com a marca
publicitária.
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