O catálogo especializado classifica este exemplar como erro de impressão.
À sua catalogação correspondem cotações altas em todas as colunas (novo, com e sem sinal de charneira e em usado, solto e múltiplos e ainda sobre peça circulada).
Foram feitos vários ensaios e provas desta emissão. Existe uma multiplicidade de provas, denteadas ou não. Estas peças estão bem identificadas e ilustradas na obra do Dr. Claudino Pereira (1). Nesta, encontramos o "20 réis castanho" classificado como Prova de Cor. Também, este outro em azul.
Porque não um erro de cor? Esta é a tonalidade da taxa de 50 réis...
Na Galeria do SP (2) poderemos observar algumas peças (não denteadas) da colecção pessoal do Eng. Manuel Janz.
O Prof. Oliveira Marques no primeiro volume da sua obra (3), sobre esta emissão, refere: "... Conhecem-se muito poucas variedades, porque a emissão circulou apenas durante nove meses (Janeiro a Outubro de 1910): o selo de 5 réis existe com goma avermelhada e o de 200 réis em papel amarelo (é possível que este não seja mais do que o papel salmão alterado). Há ainda uma prova de cor do selo de 20 réis, impresso no tom castanho do de 25 réis."
Na obra com a sua colecção pessoal, descrita como erro de impressão, o Eng. Albertino de Figueiredo exibe esta quadra obliterada.
O Prof. Oliveira Marques no primeiro volume da sua obra (3), sobre esta emissão, refere: "... Conhecem-se muito poucas variedades, porque a emissão circulou apenas durante nove meses (Janeiro a Outubro de 1910): o selo de 5 réis existe com goma avermelhada e o de 200 réis em papel amarelo (é possível que este não seja mais do que o papel salmão alterado). Há ainda uma prova de cor do selo de 20 réis, impresso no tom castanho do de 25 réis."
Na obra com a sua colecção pessoal, descrita como erro de impressão, o Eng. Albertino de Figueiredo exibe esta quadra obliterada.
Em usado... Será?
Assim, são legítimas as reticências sobre a classificação ERRO atribuída a este exemplar. Já tive a oportunidade de observar alguns exemplares isolados, em novo.
Quando apresentarem um exemplar sobre peça circulada - está cotado, presumo pois que exista - talvez venha a alterar a opinião que tenho neste momento: PROVA DE COR.
Bibliografia:
(1) PEREIRA, Claudino (2007) Provas e Ensaios do Período Monárquico (Selos Portugueses 1853-1910). Porto: N.F.A.C.P.
(3) MARQUES, A. H. de Oliveira (1996) História do Selo Postal Português - volume II. 2a Edição, Lisboa: Planeta Editora
Internet:
(2) JANZ, Manuel. História da Criação dos Selos de D. Manuel II
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