A 27 de Abril de 1853, chegou a Portugal vinda de Inglaterra onde fora encomendada à Dryden Bros., em Lambeth, Londres – a mesma Casa que fornecera as máquinas para a estampagem dos selos de relevo britânicos.
Por receio de avaria, da mesma procedência, uma segunda máquina foi adquirida em finais de Novembro desse mesmo ano.
Segundo o Prof. Oliveira Marques, em 1855, foi-lhes adaptada uma máquina a vapor:
Segundo o Prof. Oliveira Marques, em 1855, foi-lhes adaptada uma máquina a vapor:
«…As máquinas [Dryden] eram, inicialmente, movidas à mão, mas, desde 1855, passou a ser usada uma máquina a vapor, feita na Casa da Moeda. Na verdade, por ofício de 8 de Fevereiro daquele ano, o Director, justificando certas despesas, dizia: "Achando-se prompta a maquina a vapor […] para dar movimento regular aos dois engenhos de gravar os sellos de franquia que existem n’esta Administração…"».
Em 1866, aquando a impressão da primeira emissão dos "fita curva", foi-lhes adicionado um adaptador mecânico, o que possibilitou uma distribuição regular dos selos pela folha, margens de menores dimensões e inclusivamente a impressão de mais uma linha de selos: 7x4 em vez dos 6x4 das emissões Borja Freire.
Bibliografia:
MARQUES, A. H. de Oliveira (1996) História do Selo Postal Português - volume I. 2a Edição, Lisboa: Planeta Editora
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